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Anais da 4ª Semana Integrada de Ciência e Tecnologia de Gurupi/TO (SICTEG): Ciência para Redução das Desigualdades

RASTREIO DE HEPATITES VIRAIS NO PRÉ-NATAL E A INFLUÊNCIA NO PROGNÓSTICO DA DOENÇA

Título do Trabalho

RASTREIO DE HEPATITES VIRAIS NO PRÉ-NATAL E A INFLUÊNCIA NO PROGNÓSTICO DA DOENÇA

Autores

Vanessa Das Graças Pinto, Caio Felipe Damasceno Tavares, Izabella Chaves Parreira, Patrícia Da Silva Soares, Daniel Laureano De Castro, Breno Aparecido Gomes Silva

Modalidade

Pôster / Resumo Expandido

Área Temática

Ciências da Saúde (CS)

DOI

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Resumo

Introdução: As hepatites virais, tipos B e C, são infecções de transmissão parenteral, podendo ocorrer por via sexual, vertical ou perinatal. As três últimas formas de transmissão são pouco esclarecidas para o tipo C. Objetivo: Evidenciar a importância do rastreio de hepatites virais durante o pré-natal, assim como, elucidar os riscos de transmissão vertical destas viroses durante a gestação e implicações ao neonato. Materiais e métodos: Trata-se de um estudo epidemiológico transversal, no qual realizou-se uma busca em bancos de dados de relevância nas ciências médicas: LILACS, MEDLINE e SCIELO, onde buscou-se evidências recentes na literatura médica à cerca do tema. Foram analisadas as diretrizes do Ministério da Saúde que preconizaram a assistência ao pré-natal e a parturiente. Resultados: A principal forma de transmissão da hepatite viral B (HBV) é a sexual, todavia, a transmissão perinatal, durante o parto, é a que apresenta maior risco ao neonato. A via vertical de transmissão apresenta índice de cronificação (de 20% a 25%), logo, pode evoluir para hepatopatia avançada. Quando a infecção materna aguda ocorre no primeiro trimestre da gestação, tem-se uma menor chance de transmissão, porém, quando a mesma é infectada no segundo ou terceiro trimestre tem chances maiores que 60% de transmissão vertical. O HBV não contraindica a mãe de amamentar. No que tange a hepatite viral C (HCV), tem-se menos dados que comprovem a transmissão por via sexual e a via vertical apresenta poucos casos confirmados, todavia, a sorologia está indicada para todos os pacientes que se enquadrem em situações de risco, incluindo as gestantes. Conclusão: A transmissão vertical de infecções sexualmente transmissíveis (IST), principalmente em áreas endêmicas, urge como um entrave aos indicadores de saúde pública, demandando maior atenção e direcionamento das políticas públicas para a causa. A prevenção deve receber maior atenção, por se apresentar como uma abordagem estratégica no controle destas infecções, gerando menos custos à saúde pública e menores consequências aos pacientes.


Descritores: Cuidado pré-natal. Doenças sexualmente transmissíveis. Hepatite viral. Programas de rastreamento

ISBN

978-65-00-94313-9

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