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Anais da 4ª Semana Integrada de Ciência e Tecnologia de Gurupi/TO (SICTEG): Ciência para Redução das Desigualdades

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA LEISHMANIOSE VISCERAL NO IDOSO EM MICRORREGIÕES DO TOCANTINS

Título do Trabalho

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA LEISHMANIOSE VISCERAL NO IDOSO EM MICRORREGIÕES DO TOCANTINS

Autores

Taynara Mariah de Castilho Cerqueira, Flaviane Costa Silva, Luiz Gustavo Nascimento Oliveira, Graziela Castro Marquez de Moura

Modalidade

Pôster / Resumo Expandido

Área Temática

Ciências da Saúde (CS)

DOI

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Resumo

Introdução: A Leishmaniose Visceral(LV) é considerada uma doença negligenciada; no Tocantins, região endêmica, os números concordam com esse dado. De acordo com o Ministério da Saúde, os idosos possuem uma das maiores letalidade em relação a esse agravo. Objetivo: Analisar o perfil epidemiológico da Leishmaniose Visceral em pessoas maiores de 60 anos nas microrregiões do Tocantins (Bico do Papagaio, Araguaína, Miracema, Rio Formoso, Gurupi, Porto Nacional, Jalapão e Dianópolis). Metodologia: Estudo retrospectivo no período de 2012 a 2017, com coleta de dados no banco de informações disponíveis do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). Resultados: Foram notificados 1475 casos confirmados de idosos com LV, sendo 60% do gênero masculino. A faixa etária com maior número de casos é de 70 a 79 anos (38%). É relevante citar a alta taxa em Araguaína(51% do total de casos), provavelmente mais destacados pela presença do Hospital de Doenças Tropicais no local. Além disso, observa-se a relação com a escolaridade; a maior taxa de senis com o agravo está entre os idosos que têm 5º a 8º série incompletas, explicitando que a baixa escolaridade pode estar relacionada com o menor acesso a informação, o que justificaria a alta taxa. A cura geral foi de 75%, ocorrida acentuadamente na faixa etária de 70 a 79 anos. E a letalidade geral foi de 11% e destacou entre as pessoas de 60 a 79 anos. Conclusão: Constatou-se a necessidade de aprofundar os estudos acerca da LV nas pessoas com mais de 60 anos, tendo em vista o elevado registro dos casos do agravo confirmados. Necessário, também, aliar isso a ações que permitam a redução de risco de infecção em idosos e um maior acesso ao tratamento aos senis de diferentes níveis sociais.
Palavras chave: IDOSO, LEISHMANIOSE VISCERAL, TOCANTINS.

ISBN

978-65-00-94313-9

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