INCIDÊNCIA DE FRATURAS DE FÊMUR EM MULHERES E SUA RELAÇÃO COM O PERÍODO PÓS-MENOPAUSA NO ESTADO DO TOCANTINS

Introdução: A pós-menopausa é associada à acentuada perda de massa óssea, em consequência da deficiência de estrógeno. Essa perda, somada com a massa óssea máxima reduzida, coloca as mulheres em risco maior de fraturas de fêmur que a população em geral. Objetivo: Analisar a incidência de fraturas de fêmur em mulheres e sua relação com a pós-menopausa no estado do Tocantins no período de janeiro de 2013 a julho de 2018. Material e Métodos: Estudo descritivo e retrospectivo, realizado em 1164 pacientes retirado da base de dados DATASUS, que correlaciona as fraturas de fêmur com a faixa etária correspondente ao período de pós-menopausa em indivíduos do sexo feminino no estado do Tocantins no período de janeiro de 2013 a julho de 2018. Resultados: Dentre um total de 1164 ocorrências de fratura de fêmur em mulheres no período pesquisado, 65,5% aconteceram na faixa etária correspondente à pós-menopausa (763 casos). Conclusão: As fraturas de colo do fêmur são a manifestação mais devastadora da osteoporose, uma vez que 5 a 20% dos pacientes com essa complicação morrem dentro de um ano e 30 a 50% dos sobreviventes estarão incapacitados para uma vida independente. Os resultados apresentados, que mostram a forte relação existente entre a fratura de fêmur e a menopausa fazem com que se relacione os estrógenos como significativa causa patogenética. Diante disso, torna-se imprescindível o conhecimento da terapia de reposição hormonal como forma de prevenção de osteoporose e fraturas.

Descritores: Fraturas do Fêmur. Menopausa. Osteoporose.