Anais da 4ª Semana Integrada de Ciência e Tecnologia de Gurupi/TO (SICTEG): Ciência para Redução das Desigualdades
AVALIAÇÃO DO ANTAGONISMO DE TRICHODERMA SPP. ISOLADOS DO ESTADO DO TOCANTINS
Título do Trabalho
AVALIAÇÃO DO ANTAGONISMO DE TRICHODERMA SPP. ISOLADOS DO ESTADO DO TOCANTINS
Autores
Hélen Karoline Martins Oliveira
Modalidade
Pôster / Resumo Expandido
Área Temática
Ciências Agrárias (CA)
DOI
Resumo
Introdução: O Trichoderma sp é um fungo com um alto potencial na promoção de crescimento de plantas e como agente de controle biológico. Desta forma foi avaliado a resposta deste sob dois mecanismos de atuação, em diferentes patógenos. Objetivo: Testar a viabilidade de Trichoderma spp, isolado da região do cerrado do Tocantins, como antagonista. Metodologia: Foram testados quatro espécies do Trichoderma; T. asperolloides -UFT 205; T. longibrachiatum -UFT 204; T. virens - UFT 57 e T. harzianum -UFT 25; e três espécies patógenicas: Curvularia lunata, Fusarium oxysporum e Rizoctonia solani. Em dois testes. No teste por pareamento, os fungos foram repicados e dispostos em lados opostos da mesma placa, cada patógeno com cada um dos Trichoderma spp. Estes foram incubados em BOD a 28°C com fotoperíodos de 12h, por sete dias. A avaliação foi feita pela porcentagem de colonização, em que: %C = DT/DE x 100. Foi realizada também uma avaliação de acordo com os critérios propostos por Bell et al. (1982) com adaptações de Chagas (2015) com escalas de notas variando de 1,0 a 5,0. Para o teste de metabólitos voláteis os discos dos Trichoderma spp. e do patógeno foram depositados no centro da placa, cada um em uma, em seguida as placas foram sobrepostas. Foi avaliado o crescimento radial das colônias do patógeno e do Trichoderma spp., sendo mensurados (em mm) com o auxílio de um paquímetro manual, e feito a média de três leituras em cada placa e os valores obtidos foram comparados com aqueles das colônias das testemunhas. Para as testemunhas foram repicados isolados de cada espécie patogênica e cada uma dos Trichoderma spp. em placas distintas para ambos os tratamentos. Resultados: No teste de pareamento todos os isolados do antagonista responderam significativamente (p<0,01) com notas menores que 2 e quem mais se destacou foi a T. harzianum- UFT 25 que demonstrou maior inibição (87,02%) contra o Fusarium oxysporum e (84,56%) contra o R. solani; contra o Curvulária luneta, a T. asperellum - UFT 205 foi quem se destacou melhor (80,65%). No teste de metabólitos voláteis por pareamento de placas as quatro Trichoderma spp resultou inibição significativa apenas contra o Fusarium oxysporum. Conclusão: O Trichoderma spp demonstrou-se viável como antagonista nos testes de laboratório em placas.
Palavras chave: Trichoderma spp; antagonismo; controle biológico
ISBN
978-65-00-94313-9