AVALIAÇÃO DA PRODUTIVIDADE DE PEPINO E ALFACE EM CONSÓRCIO E MONOCULTIVO

Introdução: O aumento no consumo de hortaliças e a necessidade de oferecer produtos de melhor qualidade, produzidos com menor impacto sobre o ambiente, tem levado os agricultores a usar sistemas alternativos de produção como o consorcio de plantas. Objetivo: Avaliar a produtividade de pepino e alface em consorcio e monocultivo. Material e Métodos: O experimento foi com conduzido em uma chácara no Parque Primavera, em Gurupi/TO. De acordo com a análise de solo realizou-se a calagem e adubação conforme a necessidade das culturas. As mudas de pepino e alface foram produzidas em casa de vegetação, na UFT Campus Gurupi e transplantadas aos 25 DAP, utilizou-se a cultivar de alface americana Lucy Brown e semente de pepino caipira. Os tratamentos consistiram de: alface solteiro, pepino solteiro e consorcio de alface com pepino. O experimento foi conduzido em blocos casualizados, com quatro repetições. As plantas de alface foram colhidas aos 60 DAT e as variáveis analisadas foram: altura de planta, massa fresca e seca, n° de folhas e diâmetro da cabeça. Já o pepino foi colhido no período entre 40 e 80 DAT, sendo analisado somente o peso dos frutos colhidos. O índice de equivalência da área (IEA), foi calculado para avaliar a eficiência das culturas em consorcio e monocultivo. Quando o índice for superior a 1,00 o consorcio será eficiente e quando inferior a 1,00, será prejudicial a produção. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância no programa estatístico Sisvar. Resultados: De acordo com os resultados obtidos, a alface solteira quando comparada com a consorciada apresentou as melhores respostas para todas as variáveis analisadas. Porém, o valor encontrado para o IEA mostra que o consórcio é eficiente no sistema de produção. Conclusão: De maneira geral, as culturas apresentaram boa produtividade em ambos os sistemas.