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Anais da 4ª Semana Integrada de Ciência e Tecnologia de Gurupi/TO (SICTEG): Ciência para Redução das Desigualdades

A INCIDÊNCIA DE ATENDIMENTOS A CRISE ASMÁTICA SEVERA NA REGIÃO NORTE

Título do Trabalho

A INCIDÊNCIA DE ATENDIMENTOS A CRISE ASMÁTICA SEVERA NA REGIÃO NORTE

Autores

Izabella Chaves Parreira, Marco Antônio Bueno Mourão, Vanessa das Graças Pinto, Breno Aparecido Gomes Silva

Modalidade

Pôster / Resumo Expandido

Área Temática

Ciências da Saúde (CS)

DOI

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Resumo

Introdução: A crise asmática grave caracteriza-se por dispneia severa, níveis de consciência alterada, uso de musculatura acessória na respiração, ausculta inaudível ou bastante prejudicada, dentre outros sinais. Objetivo: Avaliar a incidência de atendimentos de caráter de urgência por asma na região norte do Brasil, entre os anos de 2013 a 2017 em pacientes em faixa etária pediátrica, assim como, evidenciar a importância da instituição de uma terapêutica adequada na crise asmática grave. Materiais e métodos: Trata-se de um estudo epidemiológico, temporal, do tipo transversal, onde foi realizada uma busca no Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS/TABNET) a respeito do número de atendimentos de caráter de urgência no SUS devido a asma na região norte. A faixa etária analisada foi de menores que 1 ano até 9 anos de idade, no período de janeiro de 2013 até dezembro de 2017. Foi realizada uma busca na literatura científica, a partir de bases de dados conceituados na literatura médica: PUBMED, SCIELO e BVS, onde buscou-se evidências quanto ao tratamento da crise asmática grave em pacientes pediátricos. Resultados: No período analisado, foram registrados 1.518 atendimentos de caráter de urgência por asma na região e no período avaliados. O ano de maior incidência foi o de 2013, onde os atendimentos realizados representaram 31,5% do total (n=2013). O ano de menor incidência foi 2016, com 15% (n=228). Os fármacos, com maior evidências na literatura, para o controle da crise asmática severa são os broncodilatadores inalatórios como o fenoterol e o ipratrópio (agonistas beta-2 e antagonistas M3, respectivamente) e corticoides sistêmicos. Não houve aspectos divergentes importantes quanto a via de administração preferível para os corticoides sistêmicos. O uso de xantinas foi questionado em diversos dos estudos analisados na pesquisa. Conclusão: O número de atendimentos a crises de asma severa decresceu, em termos absolutos, ao longo do período analisado indicando uma melhora nos indicadores de saúde da região, haja vista a comprovável influência de um tratamento de manutenção eficaz na prevenção às crises. Todavia, quando uma das principais causas de morte por asfixia é a asma não tratada, deve-se considerar a atualização dos protocolos de crise asmática no SUS, embasando-os em evidências, a fim de assegurar uma menor taxa de ineficiência no controle desta patologia crônica.

Descritores: Asma. Tratamento farmacológico. Incidência. Socorro de urgência. Pediatria.

ISBN

978-65-00-94313-9

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